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31/10/15

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Uma semana com o Centro de Teatro do Oprimido (CTO)

Nos dias 19, 20 e 21 do mês de agosto, a equipe do REMA se encontrou no Rio de Janeiro para uma semana de formação no Centro de Teatro do Oprimido – CTO. Juntos, a equipe aprendeu as técnicas de Teatro - Fórum que podem ser usadas principalmente para discutir as opressões vividas pelos jovens e suas comunidades. Estas técnicas também podem servir para reforçar a união do grupo e facilitar a participação daqueles que tem dificuldade de integração.

O Teatro Oprimido (TO) é um método existente elaborado por Augusto Boal, um teatrólogo brasileiro reconhecido internacionalmente pelos seus trabalhos. Augusto Boal reuniu diversos jogos, exercícios e técnicas teatrais com o intuito de gerar uma democratização do meio das artes e dar às pessoas a possibilidade de ensaiar transformações de opressões presentes nas suas vidas reais, ir para além da cena e fazer com que as intervenções sejam mudanças efetivas e se tornem formas de ação coletiva dos oprimidos.

 

Durante o ano de 2016 os jovens participantes do projeto REMA irão realizar fóruns comunitários e consultas à comunidade, como parte dos Projetos de Intervenção Socioambiental, onde utilizarão como ferramenta o Teatro–Fórum. Serão abordados problemas que a comunidade enfrenta através de encenações e intervenções, buscando que os participantes identifiquem maneiras de superar seus obstáculos. Além disso, no fim deste ano O Projeto REMA irá realizar um Encontro Regional aonde todos os jovens dos diferentes municípios participantes do projeto irão se encontrar e apresentar os coletivos formados, estas apresentações também serão feitas através do Teatro-Fórum.

O contato com essas técnicas e pensamentos como de Augusto Boal e Paulo Freire facilitam a compreensão das formas de opressão existentes na sociedade. Além disso, esse contato auxilia os jovens a enxergarem diferentes maneiras para se comunicar com as suas comunidades.

Para Refletir:

 “Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor.” Paulo Freire

 

 

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